Profissionais dos hospitais de Belém e Região Metropolitana, participaram nesta quinta-feira, 1º de julho, da Oficina para a Elaboração de Planos de Contingência Hospitalar para Múltiplas Vítimas. O evento busca preparar a rede de saúde local para receber a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém, em novembro de 2025. Conforme estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é esperado um fluxo de mais de 40 mil visitantes durante os principais dias da Conferência.
A capacitação ocorreu no auditório da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e foi realizada por técnicos destacados pelo Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência (DAHU), da Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde (MS).
O evento contou com a participação de representantes das três esferas governamentais – municipal, estadual e federal da saúde, bem como de profissionais de diversas áreas técnicas, todos fundamentais para o planejamento das ações preparatórias para o evento de massa.
Na ocasião, a diretora técnica da Sespa, Carla Figueiredo, destacou que equipes qualificadas e treinadas tornam as ações dos profissionais em situações de emergências mais eficazes. "Momentos como este são de fundamental importância para o envolvimento e integração das equipes de saúde que irão realizar esses atendimentos. Nosso objetivo é preparar, da melhor forma, o Estado do Pará e tornar o evento seguro para todos", comenta.
Durante a capacitação, foram demonstradas medidas e decisões adequadas para salvar vidas em desastres de grandes proporções. O instrutor Cléber Verona, enfermeiro e consultor externo do DAHU, fez uma série de explanações teóricas sobre tópicos referentes a incidentes com múltiplas vítimas, bem como as competências e responsabilidades dos entes federativos envolvidos no preparo e respostas aos incidentes.
Outra instrutora da capacitação, Lilian Frustockl, ressaltou a importância da preparação do sistema de saúde para um evento de grande magnitude como a COP-30. "Um evento que vai estar aqui na Amazônia, uma população de 38 milhões, representa 58% do território nacional. E Belém, com 1,3 milhão de população, tem essa importância. O sistema de saúde está preparado para receber esse evento de grande repercussão”, disse.